Higiene íntima

Veja dicas de como fazê-la corretamente



região íntima feminina sofre um bocado com as mudanças de temperatura e com os diferentes tipos de tecidos que usamos no dia a dia. Mas fazer a higienização dessa região, mantendo-a livre de fungos e bactérias, é mais simples do que parece.

A primeira coisa é dispensar a bucha. Por ser uma área muito sensível, você deve usar as mãos. "Só água e sabonete são suficientes para cuidar da região íntima", resume Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite, ambulatório de sexualidade feminina da UNIFESP.
A lavagem deve ser externa, envolvendo a vulva e a região entre os grandes e pequenos lábios, onde se acumula uma gordura branca. Quem gosta de sabonete íntimo pode usar, pois o ph dele é próximo ao ph vaginal. Porém, a médica recomenda usá-los em dias alternados.
Caso você não goste de sabonete íntimo, pode usar um que tenha ph neutro também em dias alternados. "O importante é não alterar o ph da vagina. Quando isso acontece a quantidade de lactobacilos da região íntima diminui, fazendo crescer as bactérias patológicas que causam corrimento e infecções", explica a médica.
Em certas estações no ano - no verão, por conta das altas temperaturas, e no inverno, por conta da grande quantidade de roupas que usamos - nossa região íntima sofre com calor e umidade, uma combinação ideal para a proliferação de fungos e bactérias.
"Nesses casos a mulher pode fazer a higienização mais de uma vez no dia, desde que não use sabonete em todas as lavagens, para não alterar o ph vaginal. Recorrer aos lenços umedecidos também é uma opção, mas esporadicamente", orienta Dra. Carolina.
A médica também recomenda o uso de calcinhas de algodão para ajudar na transpiração e, se a mulher se sentir confortável, pode dormir sem calcinha.
Os protetores de calcinha devem ser evitados, porque aumentam o calor na região. E as duchas íntimas também estão proibidas. "É comum a mulher usar a ducha íntima depois da relação sexual, mas esse procedimento pode levar bactérias da parte externa da vagina para dentro do útero, podendo desencadear infecções sérias", alerta a ginecologista.

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